GILSON ANDRADE, DE ESTÂNCIA, A CEREJA QUE TODO “BOLO PARTIDÁRIO” QUER



13/08/19 08h35   Política Imprimir

O prefeito de Estância, Gilson Andrade, eleito em 2016 pelo PTC, é hoje um dos alvos mais cobiçados dos partidos políticos que atuam em Sergipe, com acenos e propostas de convertê-lo em um filiado. Ele é uma espécie de cereja que todos os bolos partidários buscam.

 


O prazo para que Gilson Andrade se entenda com seu futuro partidário nem está se exaurindo assim. Ele tem até 4 de março de 2020 como data fatal de filiação, que agora são de seis meses antes das eleições, que ano que vem cairá em 4 de outubro. Ou seja, Gilson tem tempo para ficar no jogo do olhaespia e não se decide.

 

Gilson Andrade é alvo de uma série de partidos e, curiosamente, todos eles sob o guarda-chuva do Governo do Estado, contra o qual ele votou em 2018 – era um eleitor de primeiro turno de Eduardo Amorim, PSDB, embora no segundo turno tenha dados os braços a Belivaldo Chagas, PSD.

 

Literalmente assediam Gilson Andrade o MDB, de Fábio Reis, o PP, de Laércio Oliveira, o Solidariedade, de Gustinho Ribeiro, o PL – antigo PR -, e até o PSD, do governador Belivaldo Chagas e, sobretudo, dos Mitidieri.

 

 No caso específico do PSD, há uma curiosidade regionalíssima: este partido tem um pré-candidato a prefeito de Estância, na figura do vereador Sérgio da Larissa. Mesmo assim, recentemente Gilson e o deputado federal Fábio Mitidieri andavam encambitados pelos bastidores de Brasília discutindo parcerias futuras.

 

A filiação ao MDB, por exemplo, renderia ao prefeito Gilson um suporte financeiro-partidário para a eleição de 2020 de quase R$ 1 milhão. O que se diz em Estância é que esse “moio” de assédio advém da consistência do Governo que Gilson pratica no município.

 

Todos esses partidos querem um prefeito com perspectiva de reeleição. Prefeito assim é um patrimônio. E Gilson, naquele jeitão dele, é um desses. Em Estância há pesquisas garantindo que a partir do mês de junho Gilson preferencialmente desgarrou da manada dos demais candidatos à sucessão dele, atingindo picos de 35% na intenção de voto como candidato à reeleição. Os mais taludinhos no encalço dele não chegam aos 20% de intenção de votos. E o bom é que ele terá bem mais de seis meses para decidir em que torno vai pendurar seu chapéu partidário.

 

Fonte: jlpolitica